Representantes de 14 países estão em Salvador para discutir implantação. Além do estado, no Brasil, Rio de Janeiro pleiteia sediar a universidade.
Começou a ser discutida nesta segunda-feira (28), em Salvador, a criação
da Universidade Mundial de Segurança e Desenvolvimento Social da
Organização das Nações Unidas (ONU) na Bahia. O fórum foi iniciado por
volta das 9h, na sede do Ministério Público Estadual, e tem participação
do secretário -geral para coordenação de políticas e das agências de
negócios da ONU, Thomas Stelzer. Membros de 14 países participam do
encontro, que é presidido pelo secretário para Assuntos Internacionais
da Bahia, Fernando Schimidt. Otto Alencar, vice-governador, também
representa o estado.
Segundo o governo, o processo de implantação atualmente está na fase de
estudos. Até quarta-feira (30), a previsão é que se planeje a estrutura
e o modelo acadêmico da instituição, como as linhas de pesquisas, além
da elaboração de propostas de políticas públicas de resolução de
conflito, confronto e defesa dos direitos humanos. O programa tem por
objetivo reunir comunidades internacionais para alcançar avanços em
torno das questões de segurança humana.
No Brasil, o estado do Rio de Janeiro pleteia a implatação da
universidade em seu território, e, no mundo, os Estados Unidos e a
Inglaterra estão entre os concorrentes. Depois da elaboração do
regimento pela comissão presente na Bahia, as propostas serão
apresentadas ao governador Jaques Wagner, que irá levá-la à Nova Iorque.
Na cerimônia do turno matutino, Eliana Calmon, presidente do Conselho
Nacional de Justiça, e o professor da Universidade de Washington, Emilio
Viano, foram dois dos que defenderam a implantação da instituição em
solo baiano, segundo o governo do estado.
Fazem parte da comissão de planejamento, ainda, Edmundo Oliveira, da
Fundação Internacional Penal e Penintenciária da ONU; Geder Gomes,
promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional de
Segurança Pública e Defesa Social do Ministério Público da Bahia; Jean
Paul Laborde, da Suprema Corte de Justiça da França; e Wellington César
Lima e Silva, vice-presidente do fórum e procurador-geral de Justiça da
Bahia.
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