O
assentamento Jaci Rocha é uma das 7 áreas ocupadas pelo Movimento Sem
Terra (MST) por meio do programa “Abril Vermelho” do ano 2010. Ela
possui uma área de 2.700 hectares de terra e sua demarcação está em cima
de uma linha divisória de tríplice fronteira municipal dos territórios
de Itamaraju, Prado e Vereda, contudo a maior parte da área está do lado
de Itamaraju, onde também estão sendo construídos todos os benefícios.
O
Centro de Educação de Formação Agricólogica Florestal de Itamaraju, que
será construído no Assentamento Jaci Rocha terá capacidade para 350
alunos permanentes com suporte para dormida, alimentação e estudo,
formação técnica profissional, agricólogica e atingirá um publico alvo,
que são os filhos de assentados, indígenas, quilombolas e outros
parceiros.
No
local o governo da Bahia ainda vai investir no projeto de um Laticínio
para um público alvo que beneficiará assentados da reforma agrária e
pequenos produtores da região com uma almejada rede produtiva de leite.
Sendo que no local já foram realizadas 500 inseminação artificial no
pré-assentamento Jaci Rocha.
Nesta
terça-feira (29/05), Evanildo Costa, coordenador da direção regional do
MST recebeu no Assentamento Jaci Rocha, a presença de Gilberto Eliodoro
e Sabrina Mendes do cerimonial do Governador que definiram todas as
ações da visita de Jaques Wagner ao local e informaram que toda
logística do evento está pronta, faltando só o parecer da Casa Militar,
acompanhados ainda de Mara Pinheiro e Rafael Simas, gerente de
Comunicação e analista de Comunicação respectivamente da Fibria
Celulose, além dos responsáveis pelo projeto do centro educacional, o
técnico Gilberto Eliodoro, o agrônomo Alexandre Junior e a educadora
Dionara Ribeiro, todos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirós
– ESALQ-USP.
Segundo
Evanildo Costa, coordenador regional do Movimento Sem Terra – MST, o
Centro de Educação de Formação Agricólogica Florestal de Itamaraju, será
uma unidade de formação na promoção de cursos formais e informais
voltados para a produção, comércio e gestão dos acampamentos e
assentamentos, com cursos, em diversas áreas, que estimulam a capacidade
crítica das pessoas e o desenvolvimento de conhecimento para a
construção de um projeto popular e a grande diferença em relação às
demais escolas é que, após passar pela unidade, os alunos voltarão para a
sua comunidade rural e utilizam na prática o que aprenderam no banco
escolar, aptos para alfabetizar, administrar em cooperativa e aplicar a
pedagogia da terra, saúde comunitária, planejamento agrícola e técnicas
agroindustria.Por Lênio Cidreira
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