A Bahia terá em breve a primeira biofábrica de sisal
do Brasil, que vai funcionar em Cruz das Almas, em uma parceria entre a
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O projeto de engenharia está em
fase de elaboração e as obras devem começar em seis meses.
Um
importante passo para a implantação da biofábrica será a vinda para a
Bahia, em julho, do pesquisador Neftali Uchoa Alejo e o professor da
Universidade Autônoma de Ganajuato, Rafael Ramírez Malagón. Os dois
especialistas mexicanos vão conhecer a região e orientar a implantação
de um sistema de micropropagação por cultura de tecidos da
agave-sisalana (sisal), o híbrido 11.648 (planta resistente à
podridão-vermelha, principal doença do sisal) e a agave-tequilana, que
por ser rica em açúcar permite a produção de destilados, como a tequila
mexicana, bioetanol, xarope e o fitoterápico inulina. Na UFRB, a pesquisadora e pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Ana Cristina Fermino, vai liderar o projeto.
O
secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, afirmou que
já está sendo realizado, em parceria com a UFRB, um estudo com imagens
de satélite para fazer um zoneamento agroecológico da região sisaleira e
do semiárido baiano.
Câmera
disse que, enquanto no México a pesquisa é feita em escala de
laboratório, na Bahia, a biofábrica vai produzir mudas em quantidade
para fornecer aos produtores. Além de mudas melhoradas para a região sisaleira.
Fonte: Secom/BA
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