A segunda pesquisa
CNT/Sensus referente ao governo Dilma Rousseff, divulgada nesta sexta-feira
(3), mostra aumento da avaliação positiva, para 56,6% (13,4% de “ótimo” e 43,2%
de “bom”), ante 49,2% em agosto do ano passado. A avaliação “regular” foi de 37,1%
para 35,5%, enquanto a negativa caiu de 9,3% para 7%. Segundo o levantamento, a
aprovação do desempenho pessoal da presidenta subiu de 70,2% para 75,7% e a
desaprovação recuou de 21,1% para 17,3%.
“O resultado da pesquisa é
reflexo do governo exitoso que o Partido dos Trabalhadores vem realizando nos
últimos anos. O PT faz o melhor governo pós-período de redemocratização do
País, quer queira ou não a oposição e alguns setores da mídia”, avaliou o
deputado José Guimarães (PT-CE), vice-líder do Governo na Câmara.
Segundo o parlamentar, a administração petista à frente do Brasil conseguiu
derrotar “as forças conservadoras, aliadas do neoliberalismo, que
inviabilizaram o Brasil”. Isso explicaria – afirmou Guimarães – os motivos de a
“oposição ter tanta raiva e destilar tanto ódio”, já que o PT “faz um governo
vitorioso reconhecido pela população”.
Na comparação entre os
governos Dilma e Lula, a avaliação predominante (48,2%) é de que estão iguais.
Para 15,9%, o atual está melhor, enquanto 34,6% consideram melhor o anterior.
Na expectativa dos entrevistados sobre os dois anos e meio restantes do mandato
de Dilma, a avaliação é positiva para 62,3% (13,9% de “ótimo” e 48,4% de
“bom”). Outros 30,3% esperam um governo “regular” e 5,5% têm visão negativa
(2,6% de “ruim” e 2,9% de “péssimo”).
Sobre a expectativa em
relação à economia até o fim do ano, a maioria demonstrou otimismo. Para 53,7%,
haverá crescimento. Outros 35,5% acreditam em estagnação e 6,4%, em queda. Quando a
questão são os reflexos da crise mundial, 60,8% afirmaram que não tiveram
alterações em seus hábitos de compra e 38,4% disseram que deixaram de comprar
algo. “A crise internacional ainda não é percebida pela população como um fator
crítico. Apesar da pequena retração industrial, os altos índices de emprego
favorecem a manutenção do otimismo no país”, comenta o presidente da CNT.
Foram entrevistadas 2
mil de pessoas, de 18 a
22 de julho, em 134 municípios.
Equipe Informes
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